PÁGINAS

quinta-feira, 26 de abril de 2012

OS VINGADORES | COMO SERIA ESTE FILME EM DÉCADAS ANTERIORES???

Autor: Rubens Junior | Facebook | Twitter

ANOS 90

Com efeitos especiais proporcionando infinitas possibilidades, e os quadrinhos finalmente no topo das bilheterias, hoje qualquer adaptação de hqs para cinema é viável. Por mais mirabolante que seja a história, a credibilidade atual convence até os melhores atores de Hollywood a participarem destas super produções. Os Vingadores é a maior prova disso, prometendo ser a maior e melhor de todas as adaptações de hqs para as telonas até hoje. O elenco milionário, as fotos e videos confirmam esse fato.

Mas nem sempre foi assim. Houve a época (felizmente ultrapassada) em que as hqs eram vistas apenas como entretenimento supérfulo, e nenhum estúdio ou atores de alta categoria se prestavam a protagonizar super-heróis, pelo medo do provável papel de ridículo. O que era um medo bem embasado, já que muitos bons atores realmente passaram vergonha em adaptações trash, de baixíssima categoria.

Baseado nos atores que fizeram sucesso ao longo dos anos, confira os posters de como provavelmente seria o filme dos Vingadores nas últimas décadas:

quarta-feira, 25 de abril de 2012

JORNALISMO EM QUADRINHOS

Autor: Rubens Junior | Facebook | Twitter

Mais uma prova de que a linguagem dos quadrinhos tem sua identidade própria, e sua comunicação alcança possibilidades exclusivas. Jornalistas e fotógrafos vetados pelo próprio Bob Dylan para registrar o show no Credicard Hall, em São Paulo, a Folha convidou o quadrinista Rafael Grampá para fazer a cobertura do evento, em quadrinhos. Apenas uma página foi o suficiente. Registrou a importância músico na placa da casa de show, a iluminação, o clima, as músicas cantadas, a pedida do público, e o quanto o músico fica melhor a cada ano que passa. Um registro simples, belo e eficiente.


sexta-feira, 20 de abril de 2012

GALERIA DE ARTES | RUBENS JUNIOR

Com o traço e as cores separados, as opções de finalização digital são diversas. Como se refere ao filme Matrix, eu preferi o tom esverdeado, aplicado no negativo, deixando uma ar mais hitech.
Pintura rápida feita em outra folha (para preservar o traço original da caneta)
Desenho rápido feito direto na caneta.

MATRIX (1999)

Pra mim, esta é uma das cenas mais interessantes desse filme, pois é a que mais condiz com a nossa realidade.

A maioria das pessoas preferem ser enganadas, iludidas intencionalmente, para que não precisem encarar a verdade e suas consequências.

Eu sou da mesma opinião que Thoreau:
"AO INVÉS DE AMOR, DE DINHEIRO, DE FAMA, ME DÊ A VERDADE."

quinta-feira, 19 de abril de 2012

SESSÃO CHARGES & TIRAS | CLÁUDIO PINTO


Confira mais artes do Cláudio Pinto em sua página oficial:

SESSÃO CHARGES & TIRAS | EDU SANTOS


Confira mais artes do Edu Santos em sua página oficial:

SESSÃO CHARGES & TIRAS | CÉLIO BARBOSA


Confira mais artes do Célio Barbosa em sua página oficial:

GALERIA DE ARTES | CHARLES IVAN


Confira mais artes do Charles Ivan em sua página oficial:

SESSÃO CHARGES & TIRAS | CLAYTON RABELO


Confira mais artes do Clayton em sua página oficial:

SESSÃO CHARGES & TIRAS | FLOREAL


Confira mais artes do Floreal em sua página oficial:

OBS: Quando vi esta arte, achei que era algum defeito na pintura a parede, algum acidente com fósforo, sei lá.. que Floreal havia apenas aproveitado o defeito e usou a criatividade. Quando ele soube desta postagem, ele me explicou: "Essa do diabo ganhou prêmio de vanguarda. Fiz um rolinho de papel higienico minúsculo, colquei fogo e esfumacei com uma vela..." Rs.. genial.

GALERIA DE ARTES | RUBENS JUNIOR




O resultado de uma arte detalhadamente projetada, nem sempre é tão satisfatório quanto o prazer de uma arte despretenciosamente desenhada. É sempre prazeroso simplesmente pegar a caneta e sair rabiscando.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

SESSÃO CHARGES & TIRAS | MOACIR TORRES


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SESSÃO CHARGES & TIRAS | SALVADOR MESSINA


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SESSÃO CHARGES & TIRAS | DANIEL FRANKLIN


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SESSÃO CHARGES & TIRAS | CRIS


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terça-feira, 17 de abril de 2012

É MENTIRA, CHICO?

Autor: Rubens Junior | Facebook | Twitter


TÍTULO: É MENTIRA, CHICO
PUBLICAÇÃO: 2007
EDIÇÃO: ÚNICA
CAPA: ZIRALDO
ARTISTAS PARTICIPANTES: AFONSO CARLOS, AMARILDO, AMORIM, AROEIRA, BAPTISTÃO, BRITO, CAMILO, RIANI, CÁRCAMO, CÁSSIO LOREDANO, CAU GOMEZ, CAVALCANTE, CELSO MATHIAS, CÉSAR LOBO, CHICO CARUSO, CLÁUDIO, DÁLCIO MACHADO, ÉRICO AYRES, FERNANDES, FERRETH, FRAGA, FRATA, GIL, GILMAR, HUMBERTO, IQUE, JUNIOR LOPES, KACIO, LAN, LÉO MARTINS, LÉZIO, LULA, MANGA, MÁRIO ALBERTO, MONTEIRO, NEI LIMA, PAFFARO, PAIXÃO, PAULO BRANCO, PAULO CARUSO, QUINHO, RICARDO SOARES, ROSSI, ULISSES ARAÚJO, XANDE E ZIRALDO.
ORIGEM: BRASIL
EDITORA: DI MOMENTO
CATEGORIA: ÁLBUM DE LUXO
GÊNERO: CARICATURAS
PÁGINAS: 196
FORMATO: 24,5 X 29,5 CM
PRODUTO: COLORIDO, CAPA DURA, LOMBADA QUADRADA

Ziraldo, após criar dois livros ("É Mentira, Terta" e "O Batizado da Vaca") inspirados nos personagens do maior humorista do mundo, Chico Anysio, decidiu realizar um terceiro livro, reunindo diversos caricaturistas brasileiros para homenagear este humorista. O resultado foi este maravilhoso e histórico livro, chamado É MENTIRA, CHICO?

Maravilhoso porque, dentre os artistas convidados, estão alguns dos melhores do Brasil, e todos eles estavam realmente muito inspirados no desenvolvimento de suas artes. Algumas delas são usadas e adaptadas até hoje em diversas mídias de comunicação, como na capa dos dois volumes do DVD Chico Especial.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

MILLÔR FERNANDES (1924-2012)

Autor: Rubens Junior | Facebook | Twitter


O carioca Milton Viola Fernandes, mais conhecido como Millôr Fernandes, foi um desenhista, humorista, dramaturgo, escritor, tradutor e jornalista brasileiro. Começou a trabalhar ainda jovem na redação da revista O Cruzeiro, iniciando precocemente uma trajetória pela imprensa brasileira que deixaria sua marca nos principais veículos de comunicação do país. Em seus mais de 70 anos de carreira produziu prolífica e diversificadamente, estendendo sua criatividade ao jornalismo, literatura, artes, teatro, cinema e até ao esporte. Em seus trabalhos costumava valer-se do humor para criticar o poder e as forças dominantes, sendo em consequência confrontado constantemente pela censura. Dono de um estilo singular, era visto como figura desbravadora no panorama cultural brasileiro: no teatro, por exemplo, empreendeu uma revolução no campo da tradução de peças, tanta era diversidade e a personalidade que impunha aos trabalhos – características que se manifestavam também em suas incursões como autor, artista plástico, jornalista e pensador. Com a saúde fragilizada após sofrer um acidente vascular cerebral no começo de 2011, morreu em março de 2012, aos 88 anos.

Com seu falecimento, diversos artistas se reuniram para homenagea-lo em mais uma Flashexpo organizada pelo Jal, denominada AO MILLÔR COM HUMOR. Cartuns, caricaturas e ilustrações em geral foram produzidas, algumas adaptando o estilo colorido do artista, outras fazendo referência a famosa tipografia em blocos de Millôr, algumas ilustrando suas famosas frases, e a criatividade fluiu entre outras diversas idéias.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

RUBÃO POLEMIZA: PARA MARVEL, WOLVERINE NÃO PASSA DE UM IGNORANTE, LENTO E FRÁGIL.

Autor: Rubens Junior | Facebook | Twitter


Estava eu elaborando uma nova matéria sobre mutantes (que posto em breve), e resolvi fazer uma pesquisa no site oficial da marvel para me certificar de alguns detalhes. Ao clicar em um dos personagens, vi que, junto ao seu perfil histórico, também existe uma tabela de virtudes, pontuando características como força, velocidade, resistência, inteligência, etc. Por curiosidade, acabei escolhendo e clicando em alguns personagens para avaliar e confirmar quem são os mais poderosos, já que, pelas histórias que lemos, é até meio óbvio. Uma óva! De óbvio não encontrei nada. Por incrível que pareça, a visão da Marvel é quase 100% diferente da visão que eu tenho dos seus personagens. Quanto mais eu clicava, mais me surpreendia.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

JUIZ DREDD | ESTRÉIA 21/09/2012

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Direção: Pete Travis
Roteiro: Alex Garland
Elenco: Karl Urban, Lena Headey, Domhnall Gleeson, Olivia Thirlby, Deobia Oparei, Langley Kirkwood, Jason Cope, Kevon Kane, Rakie Ayola.

Como sempre, esperamos que os personagens mais cools das hqs ganhem adaptações de respeito para o cinema. Dredd é um destes personagens. Porém, como a adaptação de 1995 com Stallone foi uma mega produção milionária e, ao mesmo tempo, um fiasco de crítica e público, é óbvio que não arriscariam uma nova adaptação deste personagem tão cedo.

Mas, com tanto investimento na primeira adaptação, desde os atores, efeitos especiais, cenografia, etc, ficou claro que o fracasso foi devido ao roteiro. Então, para um filme do Dredd bem sucedido, basta repetir tudo que foi feito no primeiro filme (um grande orçamento, bons atores, etc), mas desta vez, com um roteiro interessante que não estrague tudo.

JUIZ DREDD (1995) | CRÍTICA

Autor: Rubens Junior | Facebook | Twitter


NOTA
4,9

Diretor: Danny Cannon
Roteiristas: John Wagner, Carlos Ezquerra, Michael De Luca, William Wisher
Elenco: Sylvester Stallone, Diane Lane, Armand Assante, Rob Schneider, Jurgen Prochnow, Max Von Sydow, Joanna Miles, Joan Chen, Balthazar Getty, Maurice Roëves, Ian Dury, Christopher Adamson, Ewen Bremner, Peter Marinker, Angus MacInnes.

Faltou pouco, bem pouco, para este filme alcançar a nota 5 e ser considerado apenas um filme mediano, e não ruim. Pois há muita coisa boa no filme, muitos acertos, mas as poucas falhas envolveram os principais critérios do filme: o roteiro e o final.

Assisti este filme no cinema, logo quando lançado, e alguns dias atrás assisti novamente após ter conseguido comprar o dvd. É sempre interessante assistir o filme quando mais jovem e depois, quando mais maduro, para discernir quais as partes que eram boas simplesmente porque a ação entretia e quais partes eram boas porque realmente eram bem feitas. Neste filme, tive exatamente as mesmas percepções nas duas vezes que assisti, as mesmas satisfações, e as mesmas decepções.


sexta-feira, 6 de abril de 2012

BÁTIMA DE ANRDÉ VALENTE | A EXCEÇÃO DA REGRA

Autor: Rubens Junior | Facebook | Twitter


TÍTULO: BÁTIMA
PUBLICAÇÃO: 2011
CATEGORIA: REVISTA PERIÓDICA
EDIÇÃO: 1
CAPA, TEXTO E ILUSTRAÇÃO: ANDRÉ VALENTE
ORIGEM: BRASIL
EDITORA: INDEPENDENTE
GÊNERO: FANZINE
PÁGINAS: 16
FORMATO: 10,5 X 15 CM
PRODUTO: PRETO E BRANCO / LOMBADA COM GRAMPOS

Desde quando a falta de tempo me impediu de ler as enormes e volumosas hqs que curto, e decidi me aventurar pelas curtas leituras, poucas páginas, idéias simples (confira aqui os detalhes desta mudança radical), automaticamente já adaptei minha mente para aceitar um novo conceito de apreciação, que nunca me cativou. Me preparei para aceitar o humor raso ao invés do drama profundo, o cartum no lugar do realismo, o cômico pelo sério. Pois, convenhamos: é querer demais achar histórias densas e filosóficas, que nos fazem refletir, numa leitura de apenas 10 ou 15 minutos. Tarefa praticamente impossível. O máximo que dá para encontrar são histórias bem humoradas, ou alguma seleção de tiras divertidas, algo assim. Pois é... Bátima, de André Valente, se encaixa exatamente neste "praticamente impossivel", sendo a exceção da regra.


segunda-feira, 2 de abril de 2012

OSQ ENTREVISTA | RENAN LIMA

Autor: Rubens Junior | Facebook | Twitter


Há um tempo atrás, vi uma tira de apenas dois quadros, mas bem chocante, rodando na internet. No primeiro quadro, uma moça diz ao rapaz: "Estou grávida, amor!!! Grávida de um menino!" No quadro seguinte, o rapaz arrebenta a face da moça com um soco, dizendo: "Vadia pedófila!"


Três coisas nesta tira me chamaram muita atenção:
  1. O clássico humor negro que, além de meio raro hoje em dia, foi adaptado não só um, mas dois assuntos extremamente polêmicos: pedofilia e violência contra mulheres.
  2. O duplo sentido achado numa frase que ouvimos diariamente ("grávida de um menino") em filmes, novelas, na vida real, etc, mas ninguém nunca havia sacado;
  3. A agressividade visual da imagem.