quarta-feira, 19 de outubro de 2011

PRIEST | CRÍTICA DO FILME

Autor: Rubens Junior | Facebook | Twitter


NOTA
5

Direção: Scott Stewart
Roteiro: Cory Goodman (II)
Elenco: Cam Gigandet, Christopher Plummer, Paul Bettany, Karl Urban (Black Hat), Mädchen Amick, Maggie Q, Brad Dourif, Stephen Moyer, Lily Collins

CAPA HQ
Após alguns anos curtindo o hobby de assistir filmes, avaliar trailers, ir aos cinemas, frequentar locadoras, comentar opiniões, publicar críticas, etc, você acaba ficando expert no assunto naturalmente, principalmente quando este hobby está 100% ligado à sua profissão. Acaba ficando fácil sacar qual será o estilo e o nível do filme apenas avaliando os teasers e trailers, e dificilmente você é surpreendido após assistir o filme até o final.

Ao assistir todo o material de marketing e publicidade de Priest, o filme, já deduzi que seria um filme de nível mediano, pois claramente seguia o mesmo estilo dos últimos filmes "pop terror" que estão sendo lançados atualmente: herói solitário e pouco compreendido, a paisagem, os monstros e as lutas quase 100% em CGI e, claro, uma mocinha para balancear o drama da história. Foi exatamente isso. Não houve nenhuma surpresa, nada que realmente te plugasse ao filme. Se limitou à ser aquele filme perfeito para quem curte apenas se entreter com a ação e as pancadas do roteiro, com drama, suspense e enredo em segundo plano.

O começo fo filme, quando o padre principal é apresentado, é até interessante. Enquanto ele anda nas ruas o povo se afasta dele, uma igreja hipócrita dominando a opinião pública, foi uma boa introdução. Mas logo o filme caiu nos famosos clichês e seguiu assim até o final. Minha mente se distraiu diversas vezes com outros assuntos enquanto assistia o filme, pois o enredo não a prendia. Ou seja:



  • Para quem esperava um filme cheio de história, com aquele suspense sinistro, para ficar com a namorada tomando aqueles sustos e agarrando seu braço, ou aquele terror realmente amedrontador que o faça torcer para que o herói, pelo menos, termine a história vivo.. não rolou.
  • Já para quem curte aquele filme de ação mais light, o chamado "água com açúcar", centrado nas famosas cenas de luta inauguradas em Matrix, é um ótimo entretenimento.

A vantagem deste filme contra muitas outras adaptações de hqs que estão surgindo, é que Priest realmente deixou claro desde o início que seria este estilo mais popular de filme, e não ficou tentando se apresentar como algo mais cult, ou underground, ou outro gênero que não fosse o popular. Assumir o gênero fez com que muitos fãs, críticos e público geral não tivessem falsas expectativas quanto ao filme, julgando o filme pelo que ele é, e não pelo que gostaríamos que fosse.

Sinceramente, eu também já não curti muito a hq. Considero a ilustração fraca, com um roteiro mediano. O único fator interessante que considerei é que o herói habilidoso em artes marciais e armas brancas é um padre. Então, como eu disse, para mim não houve nenhuma surpresa. Tanto a hq quanto o filme ficaram na média (por isso a nota é 5). Mas se você quer uma comparação mais contundente e esclarecedora, se alguém me perguntar qual filme eu prefiro entre Priest, Saga Crepúsculo, Buffy, Vampire Diaries, ou qualquer outro deste gênero, sou mais Priest.

Veja arquivo completo com fotos e videos do filme aqui.

Um comentário:

  1. Que critica absurda, seu contexto não bate com a história seguida do filme.

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