quarta-feira, 16 de março de 2011

V DE VINGANÇA

Autor: Rubens Junior | Facebook | Twitter




TÍTULO: V DE VINGANÇA
PUBLICAÇÃO: 2006 (ORIGINAL 1982)
EDIÇÃO: ÚNICA
CAPA E ILUSTRAÇÃO: DAVID LLOYD
ROTEIRO E ARGUMENTO: ALAN MOORE
ORIGEM: INGLATERRA
LICENCIADOR: DC COMICS (VERTIGO)
EDITORA: PANINI
CATEGORIA: EDIÇÃO ESPECIAL
GÊNERO: ALTERNATIVO
PÁGINAS: 308
FORMATO: 17 X 26 CM
PRODUTO: COLORIDO/LOMBADA QUADRADA

Originalmente publicada em 1982, na inglaterra, V de Vingança



se tornou uma das hq's mais clássicas de todos os tempos, alavancando

a carreira de Alan Moore, um dos maiores roteiristas do mundo que, mais tarde, deu origem a Wachmen. Sente o drama.

Esta hq foi publicada pela primeira vez no Brasil em 1989 em 5 capítulos. Em 1990 ganhou uma edição encadernada. Ambos pela editora Globo. Foi relançada em 1999 pela editora Via Lettera, até que em 2006 chegou esta nova edição da Panini. Várias publicações da mesma revista durante os anos, para vc sentir o quanto vale este trabalho.


Particularmente, confesso que a ilustração de David Lloyd não me surpreendeu em nada. Embora seja muito boa, um ilustrador profissional, não vi muita originalidade em seu traço, que é muito parecido com a maioria dos ilustradores das antigas. Porém, do contrário, o roteiro de Alan Moore mata a pau, o que é 100% responsável pelo sucesso desta hq.

Ao contrário de livros, uma hq me ganha primeiro pelo visual, não pelo intelecto. Se a ilustração é boa, a dinâmica dos movimentos é interessante, eu compro a revista. Dificilmente juntam um roteirista ruim com um ilustrador bom no mesmo projeto. Em V de Vingança, me apaixonei totalmente pelo roteiro. Primeiro pela inteligência do personagem principal, segundo pelo conteúdo político dificilmente abordado em hq's de sucesso, terceiro pela ideologia que motivou o personagem a fazer tudo que fez. Eu não vou contar mais do que isso sobre a história pois vale muito a pena a leitura.

Mas, por mais que eu curta o roteiro desta hq, devido a pouca dinâmica visual dos personagens, permeando a trama mais pelo diálogo do que pela ação, eu amei a adaptação para cinema. O filme, na minha opinião, ficou excelente. A escolha dos atores (só a Natalie Portman já matou a pau), da equipe de produção, do figurino, da fotografia, curti tudo. Talvez seja a única adaptação de hq para cinema que eu tenha não só achado boa (o que já é um milagre) mas tenha curtido até mais que a hq.

Se aceita dicas, aconselho sempre primeiro a leitura, depois assista o filme. Será um tempo gasto com muita qualidade.

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