Autor: Rubens Junior | Facebook | Twitter
Desde que foi anunciada a participação de Rafael Grampá na antologia Strange Tales 2, da Marvel Comics em 2010, os brasileiros piraram, e a notícia permaneceu na net até que a edição finalmente foi publicada. Principalmente porque seria uma "senhora" participação, com o brasileiro escrevendo e ilustrando a história e o personagem que quisesse (da Marvel, claro) e com sua ilustração na capa da revista. Ninja! A repercursão realmente foi válida. Porém, eu não estava empolgado com a estréia desta revista apenas por esta notícia, e sim porque Strange Tales 2 realmente é uma compilação de várias histórias desenvolvidas por artistas alternativos, pinçados de várias partes do mundo, bem fora do padrão comics habitual da Marvel. Ou seja, é um projeto para arrasar quarteirão mesmo, e eu realmente estava ansiosíssimo para conferir o resultado. Porém, foi uma grande decepção para mim. De toda a série de 3 edições de Strange Tales 2, Rafael Grampá foi um dos únicos que surpreendeu. Foi basicamente 1 serviço de rechear os olhos por olhos por edição, pois a maioria das outras histórias eram mais gozação e caricaturas dos heróis da Marvel, que caberiam melhor em tirinhas de última página de jornal. Não que os artistas sejam ruins, pelo contrário, todos são excelentes. Mas este projeto é o tipo de oportunidade do artista tentar se superar, criar algo novo ou, pelo menos, mostrar o máximo do seu talento. Uma oportunidade para impressionar. Infelismente, o projeto como um todo, não me impressionou em nada. Embora realmente poucas histórias tenham se superado, Strange Tales 2 é um excelente material, avaliando a qualidade (não inovação) dos artistas.
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